Deixe-me ser direto: o Paraguai é um dos segredos mais bem guardados da América Latina. Enquanto o mundo se concentra no caos e nos números políticos circenses em outros países, o Paraguai discretamente oferece o que realmente importa: estabilidade, oportunidade e liberdade.
Este país sem litoral, com 7 milhões de habitantes, tornou-se uma estrela em ascensão para expatriados e investidores que não estão interessados em brincar com seu dinheiro ou sua liberdade. Entre seu sistema de imposto territorial, governo pequeno, liderança pró-negócios e ambiente seguro, o Paraguai também oferece um programa de residência sem complicações, preenchendo todos os requisitos para qualquer pessoa que leve a sério a construção de um futuro fora da ordem ocidental em ruínas.
Não é por acaso que as nossas viagens a este país esgotam rapidamente. Almoçei com o próprio presidente Santiago Peña, sentado à mesa com ministros importantes das finanças, economia e indústria. O que vi — e ouvi — confirmou o que tenho dito aos meus clientes o tempo todo: Paraguai está aberto para negócios, e eles estão ansiosos para trabalhar com pessoas como nós.
Neste artigo, vamos explicar por que este país merece sua atenção e por que estou mais otimista do que nunca em relação a ele.
O Paraguai tem o que falta em tantos outros países da região: uma classe de liderança que respeita o direito de ficar com o que se ganha. Sob o presidente Peña, o Paraguai está redobrando a aposta na liberdade econômica. Seu governo está focado em reduzir a burocracia, acolher capital estrangeiro e incentivar o empreendedorismo.
Durante a nossa reunião, ele e os seus ministros expressaram uma mensagem clara e consistente: estão prontos para apoiar investidores sérios, ajudá-los a racionalizar os projectos e garantir que o Paraguai se torne um centro regional para inovação com espírito de liberdade.
Com um pequeno setor público e regulamentação limitada, o Paraguai oferece um ambiente de livre mercado que se tornou um ímã para investidores e empresários com mentalidade de liberdade. É calmo, consistente e trará discretamente aqueles que estão atentos.
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Enquanto a maioria das pessoas ignora a geopolítica até que ela chegue ao bolso, ou pior, à porta, investidores e expatriados experientes entendem que a geografia política importa. É aqui que o Paraguai se destaca: está no lugar certo, fazendo as coisas certas, enquanto o resto da região mergulha em dívidas, burocracia e experimentos ideológicos.
Geograficamente, o Paraguai é abençoado por sua irrelevância para as agendas militares globais. Não possui litoral para defender, nem grandes gargalos naturais, nem fronteiras contestadas. Em um mundo de bloqueios marítimos, impasses navais e guerra cibernética, esse tipo de neutralidade sem litoral é uma vantagem, não uma desvantagem.
O Paraguai compartilha fronteiras com grandes economias como Brasil e Argentina, mas permanece em grande parte independente do caos interno. O Paraguai está situado em uma localização estratégica que lhe permite se beneficiar do comércio regional, oferecendo ao país uma combinação única de proximidade e independência política.
O Paraguai é inteligente o suficiente para envolver-se economicamente com gigantes adjacentes ao BRICS, como o Brasil, alavancando o acesso a uma das maiores economias da América Latina, mantendo a soberania ideológica. Não aderiu à retórica anti-ocidental nem se alinhou a esquemas globalistas; em vez disso, caminha na linha tênue da diplomacia pragmática.
Esse ato de equilíbrio significa que o Paraguai desfruta dos benefícios do comércio global sem ter que se vender para nenhum dos lados. Não está dançando para a China e também não está em dívida com o FMI. No cenário global fragmentado de hoje, esse tipo de equilíbrio vale seu peso em ouro.
Ao contrário de outros membros do Mercosul ainda presos em gargalos burocráticos e políticas comerciais populistas, o Paraguai, sob o presidente Peña, pressiona por uma modernização real do bloco. Em 2025, Peña assumiu uma posição ousada: apoia a integração regional — mas somente se ela atender aos interesses do Paraguai e abrir novos mercados globais.
Ele não é ingênuo quanto às falhas do Mercosul. Na verdade, questiona abertamente se acordos como o acordo UE-Mercosul realmente beneficiam a América do Sul ou apenas prendem a região a mais um conjunto de algemas regulatórias. Peña quer mais do que diplomacia simbólica — ele quer acesso a mercados, comércio recíproco e acordos que realmente façam diferença para o Paraguai.
O que é especialmente interessante é sua posição em relação à China. Mesmo mantendo laços diplomáticos plenos com Taiwan, o Paraguai, sob Peña, declarou-se aberto a negociar comércio com a China por meio do Mercosul, demonstrando o pragmatismo comercial do governo. É um sinal de que Peña vê o Mercosul não como um clube protecionista, mas como uma plataforma de lançamento para o comércio global.
Em suma, enquanto outros na região se fecham em si mesmos ou jogam jogos ideológicos, o Paraguai está se globalizando, em seus próprios termos. Peña está tratando o Mercosul como uma ferramenta, não como uma armadilha.
Enquanto os EUA e a maior parte do Ocidente estão com défices de biliões de dólares e imprimindo dinheiro como confete, o Paraguai é um dos poucos países da região com baixa dívida pública e um equilíbrio fiscal saudável. Isso não é apenas uma boa política; é um seguro.
Por quê? Porque significa que o governo não precisa confiscar sua riqueza por meio de inflação, novos impostos ou controles de capital. O país pode se financiar de forma responsável e não precisa alimentar um Estado de bem-estar social inflado. Esse tipo de restrição é raro e é precisamente o tipo de ambiente onde a iniciativa privada pode prosperar.
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Written by Mikkel Thorup
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