Argentina Solicita Retorno Ao Programa De Isenção De Visto Dos EUA
Em 28 de julho de 2025, o governo argentino iniciou formalmente o processo de reingresso no Programa de Isenção de Vistos dos EUA (VWP). Essa medida...
6 minutos de leitura
Em 28 de julho de 2025, o governo argentino iniciou formalmente o processo de reingresso no Programa de Isenção de Vistos dos EUA (VWP). Essa medida poderá remodelar significativamente o perfil de mobilidade internacional do país.
O anúncio foi feito durante uma visita de alto nível da Secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, a Buenos Aires, onde ela se reuniu com autoridades argentinas e assinou um acordo formal para iniciar o processo de avaliação.
Este é o primeiro passo da Argentina para retornar ao Programa de Isenção de Vistos (VWP) após sua exclusão em 2002, sinalizando uma nova fase de confiança e cooperação entre os dois governos. O momento não é coincidência. Com Donald Trump de volta à Casa Branca e Javier Milei promovendo um realinhamento ousado em direção a mercados mais livres, ambas as administrações parecem ansiosas para aprofundar os laços bilaterais, e o Programa de Isenção de Vistos agora é fundamental para essa agenda.
Neste artigo, vamos explorar o que é o Programa de Isenção de Vistos (VWP), por que a reentrada na Argentina é importante, como seu novo programa de Cidadania por Investimento (CBI) fortalece o posicionamento global do país e o que tudo isso significa para expatriados, investidores e pessoas com mentalidade internacional que buscam oportunidades e mobilidade na América Latina.

O Programa de Isenção de Vistos dos EUA permite que cidadãos de países aprovados visitem os EUA por até 90 dias sem visto, utilizando o ESTA — um processo rápido, acessível e que demonstra confiança diplomática
O Programa de Isenção de Vistos dos EUA (VWP) é uma iniciativa do governo dos EUA que permite que cidadãos de países aprovados viajem para os Estados Unidos sem a necessidade de um visto tradicional, desde que a visita seja para turismo, negócios de curta duração ou trânsito, e não exceda 90 dias. Em vez de passar pelo processo consular usual para obtenção de visto, os viajantes elegíveis simplesmente preenchem um formulário online chamado ESTA antes da partida, tornando o processo significativamente mais rápido, barato e eficiente.
O ESTA é uma autorização digital de viagem válida por dois anos, que permite múltiplas entradas e custa cerca de US$ 21. Embora não seja um visto, o ESTA funciona como uma camada de controle de fronteiras simplificada e deve ser obtido antes do embarque. A aprovação costuma ser rápida, mas a permissão final de entrada fica a critério da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA no momento da chegada.
Em 2025, cerca de 40 países participavam do programa, incluindo nações de alta confiança como Japão, Alemanha, Reino Unido e Chile, que continua sendo o único país latino-americano atualmente admitido. A entrada no VWP não é automática — ela depende do país atender a rigorosos padrões de segurança, controle de imigração e compartilhamento de dados.
A inclusão no Programa de Isenção de Vistos (VWP) é mais do que uma simples comodidade de viagem; representa uma forma de confiança diplomática. Sinaliza que os Estados Unidos consideram o país um parceiro estável, com baixas taxas de permanência após o vencimento do visto, colaboração eficaz entre as forças policiais e capacidade técnica para emitir passaportes biométricos seguros. Para países como a Argentina, o acesso ao VWP serve tanto como um benefício prático para seus cidadãos quanto como uma melhoria estratégica em sua posição internacional.

Para que a Argentina participe do Programa de Isenção de Vistos dos EUA, ela precisa reduzir sua taxa de recusa de vistos para menos de 3%, emitir passaportes biométricos seguros, compartilhar dados de segurança e manter uma forte segurança nas fronteiras e na aplicação da lei
A entrada no Programa de Isenção de Vistos é um processo complexo que leva vários anos, e os EUA têm um conjunto rigoroso de critérios de elegibilidade. Para que a Argentina seja aprovada, ela deve atender aos seguintes requisitos principais:
Baixa taxa de recusa de vistos: A taxa de recusa de vistos na Argentina deve ser inferior a 3%. Em 2024, ainda estava acima de 8%, o que significa que são necessárias melhorias adicionais.
Passaportes seguros: O país deve emitir passaportes biométricos de leitura mecânica que atendam aos padrões dos EUA para prevenção de fraudes e verificação de identidade.
Acordos de Compartilhamento de Informações: A Argentina deve firmar acordos com os EUA para compartilhar dados de segurança, criminais e de imigração, a fim de auxiliar na triagem e aplicação da lei.
Baixa taxa de permanência além do prazo: A porcentagem de cidadãos que ultrapassam o período permitido nos EUA deve ser mínima. A Argentina já apresenta um bom desempenho nesse quesito, com uma taxa de permanência ilegal inferior a 1%, a mais baixa da América Latina.
Medidas de segurança interna: Os EUA avaliarão as capacidades internas de aplicação da lei da Argentina, a segurança aeroportuária e de fronteiras, e a capacidade de rastrear e prevenir ameaças terroristas.

Kristi Noem, Secretária de Segurança Interna dos EUA, visitou Buenos Aires e se reuniu com autoridades argentinas
A assinatura da declaração de intenções pela Secretária Kristi Noem e pelo governo argentino dá início oficialmente a um processo de revisão em várias etapas sob a supervisão do Departamento de Segurança Interna dos EUA.
Esta fase envolve estreita coordenação por meio de grupos de trabalho, auditorias técnicas regulares e acompanhamento do progresso nos seguintes aspectos:
Sistemas de compartilhamento de dados para listas de vigilância e registros criminais
Utilização de passaportes eletrônicos biométricos e infraestrutura de prevenção de fraudes
Capacidades de triagem de passageiros e de combate ao terrorismo
Harmonização jurídica em matéria de migração e controlo de identidade
A Argentina já fez progressos significativos nessas áreas, e autoridades do Departamento de Segurança Interna (DHS) reconheceram publicamente a notável cooperação do país em ações de segurança pública e combate ao terrorismo.
No entanto, o indicador mais desafiador continua sendo a taxa de recusa de vistos, que precisa ser reduzida para menos de 3%. É nesse ponto que a Argentina precisa comprovar que seus sistemas internos de documentação e seus solicitantes de visto representam baixo risco e são confiáveis aos olhos dos oficiais consulares dos EUA.
O prazo estimado para aprovação é de 24 a 36 meses, mas o momento é favorável para a Argentina. O tom diplomático é positivo; os trabalhos técnicos estão avançando e existe vontade política de ambos os lados para que isso aconteça.
A Argentina participou do Programa de Isenção de Vistos (VWP) entre 1996 e 2002, mas foi excluída após o colapso econômico e o aumento de pessoas que ultrapassaram o prazo de permanência com visto no início dos anos 2000. Desde então, os cidadãos argentinos precisam solicitar vistos de visitante padrão B1/B2 — um processo que envolve entrevistas presenciais, taxas e tempo de espera.
Sob a presidência de Javier Milei, a Argentina busca se reposicionar no cenário mundial. Com uma agenda de reformas ousada em âmbito interno e laços cada vez mais estreitos com os Estados Unidos — particularmente com o governo Trump — o país se esforça para restaurar sua credibilidade como um parceiro estável e confiável.
A reintegração ao Programa de Isenção de Vistos (VWP) é um objetivo fundamental deste realinhamento diplomático e traz benefícios tangíveis tanto para os cidadãos quanto para os investidores internacionais.
Se a Argentina for aceita no Programa de Isenção de Vistos (VWP), o impacto será imediato e significativo:
Chega de vistos B1/B2 para viagens de curta duração
Acesso mais rápido e barato aos EUA para milhões de cidadãos argentinos
Aumento do atrativo do passaporte argentino para investidores globais
Uma grande vitória diplomática para o governo Milei
Potencial para inspirar outras nações latino-americanas a buscarem a inclusão no Programa de Isenção de Vistos
Para os argentinos com laços comerciais, familiares nos EUA ou que viajam com frequência, essa mudança eliminará um grande obstáculo burocrático e sinalizará o retorno da Argentina à categoria de nações em que os Estados Unidos confiam.
%20program%20%2c%20which%20gives%20investors%20the%20chance%20to%20obtain%20a%20second%20passport%20through%20direct%20investment%20in%20the%20country.jpg?width=850&height=478&name=Argentina%20has%20also%20launched%20a%20Citizenship%20by%20Investment%20(CBI)%20program%20%2c%20which%20gives%20investors%20the%20chance%20to%20obtain%20a%20second%20passport%20through%20direct%20investment%20in%20the%20country.jpg)
A candidatura da Argentina ao Programa de Isenção de Vistos dos EUA sinaliza uma importante mudança pró-liberdade sob o governo Milei, combinando reformas de livre mercado com mobilidade global. Se aprovada, o valor do passaporte argentino aumentará consideravelmente para viajantes e investidores
A iniciativa da Argentina de aderir ao Programa de Isenção de Vistos dos EUA é mais do que apenas uma vantagem para viajantes; é um sinal claro de um realinhamento geopolítico sério. Sob a presidência de Javier Milei, a Argentina adotou os princípios do livre mercado, do governo limitado e das parcerias com o Ocidente, abandonando a desgastada cartilha socialista que prejudicou grande parte da América Latina por décadas. Seu governo agora trabalha em estreita colaboração com a Casa Branca de Donald Trump para reconstruir a confiança, restaurar a credibilidade e reingressar no círculo de nações que os EUA de fato respeitam.
A Argentina também lançou um programa de Cidadania por Investimento (CBI), que oferece aos investidores a oportunidade de obter um segundo passaporte por meio de investimento direto no país. Se a Argentina for incluída no Programa de Isenção de Vistos, se tornará um dos poucos países do mundo a oferecer Investimento de Cidadania por Investimento (CBI) e isenção de visto para os Estados Unidos. Isso muda tudo.
Este é o tipo de oportunidade que cidadãos globais sérios buscam: não apenas mais um passaporte, mas uma ferramenta para verdadeira liberdade, maior mobilidade e vantagem geopolítica. A Argentina está se consolidando como uma das poucas jurisdições na América Latina que entende o que expatriados e investidores internacionais desejam: acesso aberto, baixa burocracia e liderança pró-liberdade.
Argentina’s bid to join the U.S. Visa Waiver Program is more than a bureaucratic move; it’s a symbolic and strategic shift toward greater liberty, global mobility, and international cooperation. Already ranking among the strongest passports in Latin America, Argentina offers visa-free or visa-on-arrival access to 170 countries. If the U.S. waiver is approved, it would further boost the passport’s value, making it one of the most powerful travel documents in the Western Hemisphere.
For travellers, investors and expats, this move could unlock significant new opportunities. While the full process will take time, the signal is clear: Argentina is once again open for business, investment, and global movement. We’re keeping a close eye on how the country evolves, and you should be too.
If you’re looking for a solid Plan-B but don’t know where to start, subscribe to our newsletter and download your free special report, Plan-B Residencies & Instant Citizenships.
Se você quer as melhores informações do mundo dos expatriados — incluindo oportunidades lucrativas no exterior, estratégias fiscais pouco conhecidas e valiosos insights sobre imigração, passaportes e residências Plano B — tudo entregue diretamente na sua caixa de entrada toda semana, então junte-se à nossa correspondência diária, EMS Pulse®. Atualmente acompanhado por mais de 84.000 expatriados e aspirantes a expatriados ao redor do mundo. Preencha o formulário abaixo para se inscrever gratuitamente em nossa newsletter:
Written by Mikkel Thorup
Mikkel Thorup é o consultor expatriado mais procurado do mundo. Ele concentra-se em ajudar clientes privados de alta rede a mitigar legalmente as obrigações fiscais, obter uma segunda residência e cidadania, e reunir uma carteira de investimentos estrangeiros, incluindo bens imobiliários internacionais, plantações de madeira, terrenos agrícolas e outros ativos corpóreos de dinheiro vivo. Mikkel é o Fundador e CEO da Expat Money®, uma empresa privada de consultoria iniciada em 2017. Ele acolhe o popular podcast semanal, o Expat Money Show, e escreveu o #1 Best Seller Expat Secrets - How To Pay Zero Taxes, Live Overseas And Make Giant Piles Of Money.
Em 28 de julho de 2025, o governo argentino iniciou formalmente o processo de reingresso no Programa de Isenção de Vistos dos EUA (VWP). Essa medida...
Nos últimos 25 anos, tenho viajado para o exterior e estive na América do Sul muitas vezes. Em 2023, finalmente visitei o Paraguai. De Assunção a...
A maioria das pessoas pensa que a gestão de patrimônio se resume a fundos fiduciários, portfólios ou a um bom contador. Mas para famílias com...